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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Confira alguns dos programas para a saúde do País de ambos os candidatos:




Dilma



A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou em sua campanha que o próximo presidente terá que fazer o "possível e o impossível" para conseguir mais recursos para a saúde. Para ela, boa parte dos problemas no setor público brasileiro decorre da falta de recursos e de uma gestão eficiente.

Por outro lado, Dilma evitou defender a aprovação da Contribuição Social da Saúde (CSS), projeto de novo imposto que tramita na Câmara para substituir a extinta CPMF, o imposto do cheque.

Em Brasília, a candidata reforçou seu esforço para que o Hospital de Base consiga ficar com o Hospital Sarah Kubitschek. Apesar de ter uma administração privada - pela Associação das Pioneiras Sociais - o Sarah recebe verbas públicas e é fiscalizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na oportunidade, Dilma disse que é preciso aprofundar e melhorar a qualidade do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Ela informou que no PAC 2, lançado em março deste ano, o governo previu a construção de oito mil Unidades Básicas de Saúde e de 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Dentre as propostas de Dilma para a saúde também está a atenção especial com as gestantes e os recém-nascidos até um ano de idade. A petista afirma que vai criar a Rede Cegonhas, para dar um atendimento especializado pré-natal, neonatal até a criança completar 12 meses de idade. Essas e outras propostas ainda estão em fase de discussão pelo comando da campanha e os aliados, inclusive a de equipar algumas ambulâncias do Samu para atender os recém nascidos enquanto eles estiverem sendo levados para as unidades emergenciais.

Dilma se propõe ainda a ampliar o Programa Saúde da Família por meio de uma política de saúde pública que aposte no PSF e aposte também em Unidades de Pronto-Atendimento 24 horas.

Ao lado do deputado Antonio Palocci (PT-SP), cotado para assumir a Pasta da Saúde no eventual governo Dilma, a candidata resumiu que o setor está entre os principais temas que vão permear a sua campanha presidencial, junto com educação e segurança.

Serra

Uma dos projetos para o setor que Serra tem evidenciado é a implantação de 154 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) em um prazo de dois anos. A iniciativa pode chegar a R$ 1,5 bilhão. O investimento médio na construção de cada ambulatório é de R$ 8 milhões, dependendo das parcerias fechadas com as prefeituras. Já o custo anual de manutenção fica em torno de R$ 2,3 milhões.

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Outra proposta bastante divulgada pelo candidato refere-se à criação de uma rede de 50 hospitais para reabilitação, que se chamará Zilda Arns, em referência à médica e sanitarista que se destacou pelos seus trabalhos na área social. Segundo Serra, a rede faz parte do projeto de criação de um novo Ministério voltado para pessoas com deficiência física e mental.

Além disso, o candidato prevê a criação de secretarias ou coordenadorias voltadas para pessoas com deficiência em todas as cidades brasileiras. Para cada 4 a 5 milhões de pessoas, será criado um novo hospital, o que totalizaria cerca de 40 hospitais, além daqueles já existentes. As redes modelos desse tipo de hospital são a Sarah Kubitscheck, com unidades em cidades como Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, e a Lucy Montoro, em São Paulo.

O programa de Serrá prevê ainda o treinamento e formação de 500 mil técnicos de enfermagem em todo País. "Quando eu entrei no ministério, tinha mais ou menos 1,5 mil equipes de saúde da família. Quando eu saí, menos de quatro anos depois, tinha 10 vezes mais equipes de saúde da família. Nós temos que dar melhores condições de trabalho, inclusive de ascensão, de progresso profissional para os agentes de saúde no Brasil", declarou o candidato em carreata em Goiânia.

por Saúde Business Web

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