A semana foi dos agentes comunitários de saúde e de endemias no Congresso Nacional. O senador Eduardo Amorim (PSC-SE), que é um dos defensores da categoria, acompanhou a mobilização dos profissionais em Brasília. Na Câmara dos Deputados a Comissão Especial destinada a analisar a criação do piso nacional para os agentes aprovou o substitutivo ao Projeto de Lei 7495/06, que acolhe a remuneração das categorias – para uma carga de trabalho semanal de 40 horas de R$ 750 mensais e até 1º de agosto de 2012, passará para R$ 866,89. “Com o aumento real progressivo, o objetivo é chegar a do salário mínimo em 2015”, disse Amorim.
No Senado a Comissão de Assuntos Sociais realizou audiência pública “a situação dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias no Brasil” com a participação de agentes de todos os estados brasileiros. Do estado de Sergipe, 150 profissionais visitaram deputados federais e senadores, eles agradeceram o apoio concedido. “Acompanhamos o trabalho responsável do senador Amorim e hoje agradecemos pela luta ao lado dos agentes”, disse o agente Edimilson Silva.
“Ser agente comunitário de saúde é, antes de tudo, ser agente de cidadania. O agente é uma pessoa que se identifica em todos os sentidos, com sua própria comunidade. Nos encontros com a presidente, Dilma Rousseff, tive a oportunidade passar o meu conhecimento da área. Os agentes contribuem com o avanço da saúde dos brasileiros e se capacitados, ele podem mais. Podemos melhorar índices da educação e do emprego, por exemplo”, informou o senador.
Valorização
Para o senador mais que soluções, o agente comunitário de saúde representa a presença do Estado. Segundo ele, é o Estado atuando na promoção da saúde das diversas comunidades. “Acredito que a atuação do agente comunitário pode ser ampliada, ir além de trabalhar pela promoção da saúde e prevenção de doenças, trabalhando, também, o exercício da cidadania”, completou.
“O agente comunitário goza da confiança da comunidade onde ele atua, tornando-se um excelente porta-voz dos problemas ali vivenciados ou relatados pela população. Por essas razões, tem mais condições de orientá-los sobre outros problemas indiretamente relacionados com a saúde”, disse Amorim afirmando ainda que “os agentes podem ser valorizados e podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”.
fonte:http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=125222
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