Conferência Nacional de Saúde é palco de apelos
Conselho de Psicologia diz não às internações compulsórias
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| Esquadrão da Vida: 'não' às internações compulsórias (Fotos: Cássia Santana / Portal Infonet) |
A máxima do Conselho Federal de Psicologia foi retratada pelo grupo de teatro de rua ‘Esquadrão da Vida’, de Brasília, que invadiu os espaços alternativos do Centro de Convenções Ulysses Guimarães para dizer ‘não’ às internações compulsórias para pacientes psiquiátricos. O grupo percorreu todos os espaços do Centro de Convenções, ganhando simpatia e apoio dos milhares de delegados que participam da 14ª Conferência Nacional de Saúde, que está acontecendo em Brasília desde a quarta-feira, 30.
Com a propositura de ‘ganhar as ruas e receber assistência à saúde sem internação compulsória’, o grupo Esquadrão da Vida formado por cinco atores animou os corredores do Centro de Convenções munidos de instrumentos musicais entoando canções populares e cantigas infantis, sempre associadas ao repúdio às internações compulsórias. “Em nome da proteção e do cuidado, transformam a inclusão em sofrimento”, gritavam os atores, refrão que recebe aplausos daqueles que optaram por parar por alguns momentos as atividades na Conferência para mostrar apoio à máxima do Conselho Federal de Psicologia.
Com a propositura de ‘ganhar as ruas e receber assistência à saúde sem internação compulsória’, o grupo Esquadrão da Vida formado por cinco atores animou os corredores do Centro de Convenções munidos de instrumentos musicais entoando canções populares e cantigas infantis, sempre associadas ao repúdio às internações compulsórias. “Em nome da proteção e do cuidado, transformam a inclusão em sofrimento”, gritavam os atores, refrão que recebe aplausos daqueles que optaram por parar por alguns momentos as atividades na Conferência para mostrar apoio à máxima do Conselho Federal de Psicologia.
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| Ronald Ferreira: inclusão de farmacêuticos na assistência básica |
Nos corredores, os farmacêuticos também mandaram recados. Em silêncio, dirigentes da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) distribuíram panfletos, informando que ‘a bandeira do farmacêutico é a saúde do Brasil’. Com entusiasmo e otimismo, Ronald Ferreira, diretor de Comunicação da Federação, fez o corpo a corpo com os participantes. “Foi a única categoria que realizou eventos específicos para apresentar sugestões nesta Conferência Nacional”, informou.
Os farmacêuticos, segundo Ronald Ferreira, debateram a inserção farmacêutica visando a Conferência Nacional nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Manaus e no Distrito Federal. “A questão não é apenas o medicamento, mas também o acesso à informação, o uso racional do medicamento, a dosagem, que deve ser aplicada em tempo e via certos”, conceitua Ronald Ferreira. A principal bandeira das propostas dos farmacêuticos é concretizar a assistência farmacêutica como parte das políticas públicas de saúde. “Uma prática executiva e não apenas como suporte à atenção à saúde e nem de mera dispensação e disponibilização de medicamentos”, explica o panfleto distribuído pelos dirigentes da Fenafar.
Outros grupos também chamam a atenção dos delegados que participam da 14ª Conferência Nacional de Saúde, a exemplo de ‘As Loucas de Pedra Lilás’, que, na tarde desta quinta-feira, 2, optou por fazer uma manifestação em defesa da reforma política. “Defendemos uma reforma política ampla, democrática e participativa, com direito à saúde e respeito à liberdade e à diversidade”, explica a líder do grupo, Cristina Nascimento.
Por Cássia Santana, de Brasília-DF
Os farmacêuticos, segundo Ronald Ferreira, debateram a inserção farmacêutica visando a Conferência Nacional nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Manaus e no Distrito Federal. “A questão não é apenas o medicamento, mas também o acesso à informação, o uso racional do medicamento, a dosagem, que deve ser aplicada em tempo e via certos”, conceitua Ronald Ferreira. A principal bandeira das propostas dos farmacêuticos é concretizar a assistência farmacêutica como parte das políticas públicas de saúde. “Uma prática executiva e não apenas como suporte à atenção à saúde e nem de mera dispensação e disponibilização de medicamentos”, explica o panfleto distribuído pelos dirigentes da Fenafar.
Outros grupos também chamam a atenção dos delegados que participam da 14ª Conferência Nacional de Saúde, a exemplo de ‘As Loucas de Pedra Lilás’, que, na tarde desta quinta-feira, 2, optou por fazer uma manifestação em defesa da reforma política. “Defendemos uma reforma política ampla, democrática e participativa, com direito à saúde e respeito à liberdade e à diversidade”, explica a líder do grupo, Cristina Nascimento.
Por Cássia Santana, de Brasília-DF
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