Em dez estados, incluindo Rio de Janeiro, o risco é muito alto. Coleta precária de lixo e abastecimento deficiente de água facilitam a disseminação da doença
O Ministério da Saúde fez um alerta, nesta quarta-feira, para o risco muito alto de ocorrer, no próximo verão, uma epidemia de dengue em dez estados brasileiros. Fazem parte dessa lista Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Ceara, Piauí, Maranhão, Amapá e Amazonas. Outros nove apresentam risco alto: Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins.
O mapeamento foi feito através de uma nova ferramenta chamada “Risco Dengue”. A metodologia utiliza cinco critérios: incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, tipos de vírus da dengue em circulação, cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo, e densidade populacional. Mato Grosso do Sul, Goiás, DF, Rondônia, Roraima e Acre têm risco moderado. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentam risco baixo.
O Risco Dengue parte de dados já disponíveis nos municípios e estados e define ações a serem realizadas por todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). As chances de epidemia aumentam em municípios maiores e regiões metropolitanas que não tenham enfrentado a doença recentemente nem tenham alta circulação do tipo viral predominante no país. A coleta de lixo precária e a ausência de abastecimento de água também contribuem para a disseminação da doença.
Treinamento - Representantes das secretarias estaduais de Saúde estão sendo treinados para detectar “pontos quentes”, locais onde as ações de prevenção e controle devem ser intensificadas antes do início das chuvas. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lembra que no verão a dengue torna-se ainda mais preocupante. “Como, no Brasil, 70% dos casos de dengue concentram-se entre janeiro e maio, estamos alertando todo o SUS com quatro meses de antecedência, para que as ações comecem imediatamente”.
Visitas domiciliares, mutirões de limpeza urbana, reforço da coleta de lixo, eliminação e tratamento de criadouros nas residências e aplicação de larvicidas e inseticidas são ações recomendadas pelo Ministério. O órgão também aconselha que os estados e municípios apliquem a classificação de risco para atendimento de pacientes de dengue, como está previsto nas Diretrizes Nacionais de Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, lançadas em julho de 2009.
fonte:VEJA
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